Todo mundo tem uma pedra no sapato quando se trata de liderança. Qual é a sua?

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Por mais que se fale em liderança com entusiasmo e propósito, a verdade é que ninguém escapa dos desafios silenciosos que esse papel carrega. 

Conflitos delicados. Dificuldade de comunicação com clientes e stakeholders. Colaboradores que exigem mais do que a rotina permite. Descompasso entre vida pessoal e profissional. O medo de reinvestir. A exaustão silenciosa. A pressão constante. A sensação de estar sempre apagando incêndios. E a lista poderia continuar… 

Essas são as “pedras no sapato” da liderança que todos, absolutamente todos os líderes, têm pelo menos uma. Talvez a sua seja a sensação de não dar conta. Ou a dúvida constante se está conduzindo da melhor forma. A boa notícia é: isso é o começo da transformação.

Nem sempre a espiral descendente é algo negativo. Leia o texto e descubra por quê.

O valor das jornadas descendentes…

Raramente somos movidos a evoluir quando tudo está fluindo dentro da sua zona de conforto. É nas dores — nas pequenas frustrações, nos incômodos recorrentes e nos resultados abaixo do esperado — que o convite à mudança se torna mais forte. É aí que começamos uma jornada descendente: um olhar profundo para dentro, para enfrentar o que nos limita antes de alcançar o que nos impulsiona.

Como afirma James Hillman, a verdadeira maestria raramente nasce no movimento de ascensão. Ela acontece na jornada descendente, quando algo nos falta, quando algo falha, quando somos chamados a descer — e ali, ao tocar o que não queremos ver, encontramos novas forças, novos sentidos, novas direções. 

Sim, essas jornadas descendentes, o que por um momento parece apenas uma “pedra no sapato”, são valiosas. Elas são o ponto de partida para decisões conscientes, para o crescimento real e para a construção de uma liderança mais leve, madura e estratégica. O que agora parece ser um problema pode, na verdade, ser o futuro te chamando: o desejo de crescer, a vontade de causar impacto, o impulso de se expandir. Seja pelo medo, seja pela alegria, a liderança nos exige movimento.

Afinal, como abraçar o crescimento da melhor forma?

 

Depois de mais de 25 anos de experiência em desenvolvimento humano e mentorando muitos líderes de grandes empresas e multinacionais, posso afirmar com convicção: uma mentoria de liderança é uma virada de chave!

Porque uma coisa é tentar trilhar esse caminho sozinho — tropeçando nas pedras, testando possibilidades no escuro, aprendendo com erros que poderiam ser evitados. Outra completamente diferente é ter ao lado alguém que já percorreu essa estrada, que conhece os atalhos, as armadilhas e, principalmente, que já superou muitas das pedras que hoje estão no seu sapato. 

Como disse Jung: “ninguém leva o outro onde nunca esteve.”

E assim é a jornada da mentoria.

O mentor conhece caminhos, viveu caminhos, passou por caminhos. Ele tem não só os conceitos, mas ele tem a prática.

Gosto de dizer que um mentor é alguém que não está acima, mas ao lado. Ele não dita o que fazer, mas oferece clareza, direção e perspectiva.

Com a experiência acumulada e a vivência prática, o mentor ajuda o líder a enxergar com lucidez o que está por trás dos seus desafios atuais — sejam eles técnicos, emocionais, relacionais ou estratégicos.

O que para o mentorado ainda dói, confunde ou trava, para o mentor já foi atravessado, compreendido, superado.

É esse encontro de experiências que acelera o crescimento e encurta o caminho, evitando desgastes desnecessários e abrindo espaço para uma liderança mais leve, intencional e com resultados consistentes.

Seja você um líder em transição, reposicionamento, em busca de mais performance ou simplesmente cansado de sentir que está sempre apagando incêndios, talvez seja hora de se perguntar:

👉 Qual é a sua pedra no sapato?

👉 E mais importante: o que você vai fazer com ela?

Te convido a refletir sobre.

Com presença e propósito,

Ana Lícia Reis

PS: Se você sente que está pronto para olhar com mais profundidade para sua jornada como líder, e deseja ter alguém ao lado nessa travessia, escreva para mim. Será um prazer te ouvir.

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