

O Brasil celebrou um marco histórico no cinema com o Oscar de Melhor Filme Internacional. Mas, se houve algo que marcou as redes sociais e as conversas do dia a dia, foi a torcida por Fernanda Torres na categoria de Melhor Atriz.

O Oscar dela ainda não veio. E isso nos leva a uma reflexão importante: todos nós temos um “Oscar” que gostaríamos de ter recebido e não veio – seja uma promoção, um reconhecimento, um contrato ou um projeto que parecia promissor e não aconteceu. Muitas vezes, até celebramos conquistas, mas ainda assim olhamos para o que faltou.
Mas um outro ponto nessa história me chamou a atenção. O filme ganhou, o time venceu. Ainda assim, quando um prêmio individual não vem, a sensação de falta parece maior. Será que não estamos personalizando demais as conquistas?
No cinema, no esporte, no mundo corporativo, tendemos a buscar um rosto para representar a vitória. O sucesso do coletivo parece mais diluído, enquanto o sucesso individual se torna mais palpável. Mas por trás de cada grande conquista – seja um Oscar, um projeto bem-sucedido ou um resultado expressivo – há um grupo de pessoas que construiu aquela trajetória. A pergunta que fica é: estamos enxergando todos os rostos por trás das nossas conquistas?

No mundo dos negócios, alinhar expectativas não significa ser menos ambicioso, mas aprender a transformar desafios em aprendizado – individual e coletivo. Grandes líderes entendem que o verdadeiro sucesso não está apenas no reconhecimento imediato, mas na construção consistente de impacto e relevância.
Nos anos 2000, a Microsoft enfrentou um dos maiores desafios de sua história: um processo regulatório que a obrigou a repensar sua estratégia para se conectar de forma mais alinhada aos princípios de compliance. O processo antitruste poderia ter destruído sua reputação, mas a empresa optou por evoluir.
A reestruturação da Microsoft não foi apenas sobrtecnologia, mas sobre como se reposicionar estrategicamente no mercado, garantindo crescimento financeiro e fortalecendo sua imagem e reputação. Para isso, o time da Microsoft precisou se unir, redefinir a cultura organizacional e construir uma nova abordagem para inovação e parcerias. Essa capacidade de se adaptar e alinhar propósito e estratégia foi essencial para sua ascensão nos anos seguintes.

Outro exemplo vem da política e ativismo: Gandhi, ao liderar a independência da Índia, enfrentou inúmeras derrotas antes da vitória final. Durante a Marcha do Sal em 1930, sua estratégia de resistência pacífica sofreu grande repressão. Ele e seus seguidores foram presos, e muitos duvidaram da eficácia de seu movimento. Mas Gandhi nunca esteve sozinho. Sua força vinha da coletividade e de sua própria habilidade em lidar com desafios.
Grandes mudanças acontecem quando um indivíduo está pronto para agir e, ao mesmo tempo, sabe mobilizar um coletivo.
Na Mentoria Liderança Plena, o mesmo princípio se aplica quando desenvolvemos uma liderança mais estratégica. O processo de crescimento do líder envolve tanto o desenvolvimento individual quanto a conexão com o time. Além do trabalho personalizado, há também um momento essencial: mentor, mentorado e equipe se reúnem para pensar estrategicamente juntos. A liderança não acontece isoladamente; ela precisa da colaboração e da visão coletiva para que as transformações realmente ganhem forma e impacto.

Nem sempre a vitória vem na hora que esperamos, mas a forma como lidamos com a frustração e buscamos pessoas para se unir a um propósito pode determinar nosso sucesso.
Transformar desafios em aprendizados individuais e coletivos é o que diferencia líderes que apenas reagem de líderes que constroem um legado. E se você quer fortalecer sua prontidão para a liderança estratégica, desenvolver sua equipe e construir um caminho mais sólido e sustentável para o seu crescimento profissional, estou aqui para te ajudar. Vamos conversar?
