

Regras Elementares para Conectar-se com Perfis Diferentes
O clima organizacional desempenha um papel importante no sucesso e na sustentabilidade das empresas, estando diretamente ligado a um ambiente emocionalmente seguro dentro de uma organização. Sendo assim, ter dentro da equipe pessoas que consideramos “difíceis”, pode tanto comprometer a saúde do clima organizacional quanto dificultar e muito a execução de uma gestão de equipe equilibrada e motivadora.
Mas, afinal como podemos identificar as “pessoas difíceis” e o que fazer a partir daí?
Como consultora na Plena Mente e especialista em Assessment (Análise de perfil), durante alinhamentos e devolutivas, ouço relatos de gestores(as) e dos próprios(as) candidatos(as) sobre o desafio de lidar com essas pessoas conhecidas por seus perfis “difíceis”. O processo de Assessment na Plena Mente é bem completo, estruturado com instrumentos de avaliação e especialmente com cuidado e um acompanhamento próximo de cada candidato(a) o que visa proporcionar uma experiência de auto conhecimento para além dos resultados quantitativos e qualitativos demonstrados no relatório.
Com base em inúmeros (centenas) processos já aplicados, podemos observar que preferências comportamentais, traços de personalidade e a gestão emocional, são elementos fundamentais de análise para um diagnóstico mais assertivo de cada perfil.
Para exemplificar e aproximar um maior entendimento sobre comportamentos observáveis de pessoas “difíceis”, podemos pensar em:
Pessoas centralizadoras: preferência por manter o controle das decisões, restringindo a colaboração e a contribuição da equipe. Apresentam dificuldade em delegar. Há várias razões que motivam tal comportamento, desde um nível muito alto de exigência, consigo e com os demais, considera que ninguém fará melhor, até a dificuldade em confiar nas pessoas.
Pessoas emocionalmente agressivas (impacientes, “pavio curto”): tendência em catastrofizar situações simples e reagir de maneira exagerada a desafios ou conflitos, passam tensão ao ambiente, geram insegurança emocional, distanciam pessoas e criam facilmente um ambiente tenso e estressante.
Pessoas indisciplinadas: atrasos recorrentes, prazos não cumpridos e falta de responsabilidade. A indisciplina causa prejuízos diretos e indiretos ao fluxo de trabalho, aumenta a carga de trabalho para outros membros da equipe, podendo impactar negativamente a eficiência e a eficácia da organização como um todo.
Pessoas “irredutíveis” ou o(a) “Dono(a) da Razão”: é comum que apresentem níveis elevados de autoconfiança e assertividade, tendo dificuldade de retroceder, muitas vezes dispostos(as) a confrontos intermináveis, resistem a aceitar opiniões contrárias, satisfazendo-se por se considerarem sempre certas. Nesse contexto a colaboração é muito prejudicada.
Pessoas dissimuladas: escondem as verdadeiras intenções ou sentimentos. Isso pode criar uma atmosfera de desconfiança e dificultar a construção de relacionamentos sólidos na equipe, resultando na falta de transparência e coesão do time.
Pessoas pessimistas: constantemente desmotivadas com a conclusão e execução de projetos, tendem a dar maior ênfase aos riscos e focar apenas nos defeitos ou no que pode dar errado. Demonstram visões constantemente negativas e cheias de reclamações, o que pode facilmente minar a motivação e a confiança dos envolvidos.
EXISTE ALGUMA SOLUÇÃO PARA LIDAR COM AS “PESSOAS DIFÍCEIS” E ONDE BUSCAR TAIS SOLUÇÕES?

A capacidade de construir sinergia com perfis diferentes é uma habilidade essencial no mundo organizacional. Afinal, a diversidade está cada vez mais presente e lideraremos ou seremos liderados(as) por pessoas com perfis muito diferentes, contrariando nossos sonhos e planos de encontrar “cópias de nós mesmos(as)”. É fundamental disposição para ajustes de expectativas, corrigindo a rota sempre que necessário.
Seja no ambiente de trabalho ou em projetos colaborativos, a diversidade de pensamento é uma fonte valiosa de inovação e crescimento. É urgente ajustar a percepção de que “pessoas difíceis” são imutáveis. Através de uma liderança empática, comunicação assertiva e ferramentas certas é possível mudar positivamente a convivência e colaboração no ambiente corporativo.
Apresento alguns caminhos para você líder, que lida frequentemente com “pessoas difíceis” ou para você “pessoa difícil”, pensando em facilitar sua jornada:
1. Auto conhecimento. Será que a “pessoa difícil” é você?

Antes de buscar a harmonia e compreensão de outros perfis, é imperativo compreender a si mesmo. Afinal, a maneira como percebemos o outro diz muito sobre nós mesmos. O auto conhecimento é a base para construir relacionamentos eficazes. Ferramentas como o Assessment (Análise de Potencial), Coaching, Mentoria, entre outros, podem fornecer insights valiosos sobre suas habilidades, estilos de comunicação e preferências comportamentais, que servirão de base para estruturar um Plano de Desenvolvimento com foco no que é importante para você.
Ao entender suas próprias forças e áreas de desenvolvimento, você estará mais bem preparado(a) para se adaptar a diferentes perfis e necessidades. Este é o primeiro passo para criar uma sinergia verdadeira, baseada na compreensão mútua e na aceitação das diferenças individuais.
2. Assessment (Análise de Potencial):

Assim como é imprescindível conhecer a si mesmo, é igualmente importante compreender os perfis das outras pessoas. O Assessment (Análise de Potencial) pode ser uma excelente ferramenta para você líder, identificar as características distintas de cada pessoa, o foco de carreira, estilos de tomada de decisão e formas de comunicação.
Com base nas informações do processo de Assessment (Análise de Potencial) você poderá facilmente identificar e reconhecer as diferenças, construir um ambiente emocionalmente seguro para acolher ideias e estimular a aprendizagem e o compartilhamento de melhores práticas. Com maior colaboração, é possível criar e aplicar melhores abordagens para gerenciar sua equipe, tendo mais segurança para fazer mudanças estruturais, avaliar carga/capacidade, além de ampliar sua empatia e elevar o nível de confiança das pessoas, justamente por ser mais coerente com as decisões e escolhas.
3. Comunicação Clara e Adaptabilidade:

A comunicação pode ser a chave para superar desafios, especialmente quando se trabalha com “pessoas difíceis”. Por isso, abraçar programas ou jornadas de desenvolvimento para trabalhar esse aspecto dentro das organizações, é um investimento essencial.
Desenvolver habilidades para uma comunicação clara e eficaz, pode ser um bom começo. Técnicas e ferramentas bem aplicadas, habilitam de maneira muito efetiva o “ouvir ativo” e ajustam a abordagem de acordo com o contexto e as necessidades do seu interlocutor.
Para isso a adaptabilidade é um ingrediente fundamental na construção de sinergia. Estar aberto(a) a novas ideias, métodos de trabalho e abordagens. A flexibilidade é um trunfo quando se trata de integrar diferentes perspectivas e maximizar o potencial coletivo.
CONCLUSÃO
Buscar sinergia e uma boa gestão tendo em vista perfis diferentes exige um esforço contínuo de autoconhecimento, compreensão dos outros e habilidades de comunicação. Por isso, não desista de buscar ferramentas e parcerias que construam um caminho consciente de crescimento contínuo.
Utilizar ferramentas como Assessment (Análise de Potencial) pode ser o caminho próspero para superar os desafios e construir colaborações bem-sucedidas. Ao abraçar a diversidade, não apenas enriquecemos nossas experiências, mas também impulsionamos a inovação e o crescimento em todos os aspectos de nossas vidas.
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